domingo, 28 de junho de 2015

O SAL E A MAGIA



O PURIFICADOR


Desde os tempos mais remotos, o sal é utilizado pelos homens e é considerado um bem muito precioso. Consideravam eles que era uma dádiva dos Deuses, e associaram-no tanto à religião, como à magia e à bruxaria. Além disso, o seu valor monetário e econômico era comparável ao do ouro, da seda e das especiarias.

Na Antiguidade, era oferecido aos deuses, era usado pelos sacerdotes tanto em liturgias religiosas como em cerimônias mágicas, como para afastar os demônios. Os assírios utilizavam-no nos cultos religiosos.
No antigo Egito, o sal era considerado produto sagrado, sendo feitas oferendas de sal aos Deuses. Os Egípcios usavam igualmente o sal para desidratar e embalsamar o corpo dos faraós.

Os romanos consideravam o sal um símbolo de sabedoria, e por isso usavam-no num ritual aos recém-nascidos: derramavam sal sobre eles para que não lhes faltasse a sabedoria.

 Os romanos e os gregos nos seus sacrifícios aos deuses do lar, deitavam sal na cabeça do animal para purificá-lo. Para eles, o sal simbolizava igualmente a destruição e a infertilidade, daí a pratica romana de espalhar sal nas terras conquistadas: elas se tornavam estéreis para sempre. Era um sinal de perpétua desolação. Os romanos tinham uma expressão para exprimir a infidelidade a uma amizade que era “trair a promessa e o sal”. Assim, desde aqueles tempos a ausência de um saleiro sobre a mesa representava um presságio, tanto quanto o sal derramado.

Da prática ritualística destes povos, bem como do povo hebreu, de salgar os sacrifícios oferecidos aos Deuses, nasceu uma superstição muito comum: se o sal era derrubado na hora do sacrifício, prenunciava má sorte.

 Para os hebreus, o sal era um elemento purificador, sendo o símbolo da perenidade da aliança entre Deus e o povo de Israel. No cristianismo, mantém-se a crença judaica do sal como purificador, sendo colocado sal nos recém-nascidos no ritual batismo.



Na Idade Média, os alquimistas usavam o sal como elemento entre o mercúrio e o enxofre, sendo essencial à transmutação de metais. O sal continuava sendo indispensável para afastar os maus espíritos, os demônios e as bruxas. Assim, deitava-se sal na chaminé da casa para impedir os demônios de nela entrarem.

Proliferaram igualmente as superstições relativas ao sal, mantendo-se a superstição de que desperdiçar sal era mau agouro, era sinal de malefício.
Na obra de Leonardo da Vinci, “A última ceia” retrata um saleiro derrubado diante de Judas e apontando na sua direção. Já naquela época dizia-se que alguém que entornasse sal deveria pegar nalgum do que foi derramado e lançá-lo para trás do ombro esquerdo, lado que representava o mal.

Os árabes citam recomendações de Maomé para: “começar pelo sal e terminar com o sal; porque o sal cura numerosos males”.

Para os gregos, hebreus e árabes o sal é considerado o símbolo da amizade e hospitalidade, sendo que na Arábia comer sal acompanhado é considerado uma ação sagrada. No médio oriente acredita-se que quando duas pessoas comem sal juntas, formam um vínculo. Por isso, usa-se sal para selar um contrato.

No Marrocos deita-se sal nos lugares escuros para espantar os maus espíritos. Em Laos e Sião, as mulheres grávidas lavam-se diariamente com água e sal para se proteger contra as maldições. Nos países nórdicos, coloca-se sal junto ao berço das crianças, para as proteger. No Havaí, a pessoa que volta de um funeral polvilha sal sobre si mesma, para garantir que maus espíritos que rondassem o defunto não a acompanhem em casa.

O sal é amplamente utilizado no esoterismo, em vários rituais de magia, pois tem uma vasta função purificadora, seja ele usado sozinho seja em conjunto com outros elementos. Colocar sal grosso em um copo faz absorver as energias negativas do ambiente.


Postagem: Coelestium


SIMBOLISMO MÁGICO - PANTÁCULO & PENTÁCULO


PANTÁCULO
 Pantáculos são todos os símbolos que possuem um significado de natureza mágica ou esotérica. Não confundir com pentáculos que possuem um significado mais restrito. Os ocultistas consideram como pentáculos apenas a estrela de cinco pontas, chamada de Pentagrama, e o Tetragrammaton, desde que devidamente envolvidos com um círculo.


Os pantáculos quando gravados em um talismã, dão a este uma suposta capacidade de irradiar as forças do Cosmos, atribuindo-lhe um aspecto ativo, diferentemente do amuleto e do simples talismã. A palavra Pantáculo, de origem grega, é composta por pan-, que significa "tudo", e -kleo, que significa "honra", ou mesmo, "renome".

Segundo os ocultistas, os pantáculos são fontes inesgotáveis de energias e forças que encerram incalculáveis poderes dentro de si. Existem diversos tipos pantáculos criados por diversos iniciados de vários graus em diferentes épocas.
Um exemplo são os pantáculos do Rei Salomão, filho de Davi. Outros são confeccionados contendo Quadrados mágicos associados a Planetas, a fim de obter destas os influxos astrais a favor da intenção do seu detentor. Alguns pantáculos seriam mais fortes que outros, razão a qual justificada pela intromissão e evasão psicológica humana sobre os mesmos mas todos harmonizam-se entre si por ter sua criação uma origem perfeita das divinas capas celestiais onde a lei maior da natureza organiza tudo e todos no tempo e espaço.

O pantáculo funcionaria conforme a vontade impressa do mago, operador, fiel ou adepto de uma religião, seita ou ordem que sobre a joia grava a intenção que tem a vontade maior consumida em objetivos próprios e regulamentada pelos direitos universais. A autoridade e autorização é uma relação dua como entre filho e pai, chefe e subordinado, comandante e comandado, governador e governado.

Os pantáculos seriam armas brancas vinculadas à proteção (pessoal e impessoal), saúde, prosperidade financeira, sorte e probabilidade, tempo e espaço, relações sociais e muito mais.

Os pantáculos pertencem à classe da Alta Magia ou Teurgia com forças terríveis e extremamente fortes de inclusão, exclusão ou ajuntamento de raças para o bem comum duma coletividade. Simboliza portanto tudo o que o mago acredita, seus ideais e passos dados no caminho iniciático, além dos passos que pretende dar, é portanto um guia para o mago e representação de suas intenções, e um juramento consigo mesmo.

PENTÁCULO
 Pentáculo (um pentagrama inscrito num círculo), é um símbolo há muito tempo associado à Magia e ao Ocultismo, ocupando papel de destaque na Wicca, ou Bruxaria Moderna. Há quem diga que o pentagrama vem do grego pentagrammon que significa “cinco linhas”. Enquanto pentáculo vem de pentaculum que se refere a um amuleto pendente, não necessariamente um pentagrama.


Podemos encontrar pentáculos (uma estrela de cinco pontas rodeada por um círculo) na decoração de objetos da Suméria, cerca de 2700 a.C., e também na escrita hieroglífica do Antigo Egito. O pentagrama figura fortemente também na cabala hebráica.

A Bruxaria o utiliza de forma marcante. A Wicca possui uma forte influência de elementos da Religião Celta, mas curiosamente o Pentagrama - praticamente o "crachá" que identifica o Wiccano - não é originalmente um símbolo celta. Na verdade, o Pentagrama já vinha sendo utilizado como símbolo de poder mágico por muitas outras tradições anteriores à Wicca.
Encontramos o Pentagrama na Magia Cerimonial, em Thelema e muitas outras.

Ocultistas como Eliphas Lévi e Papus desenvolveram o tema do pentagrama e seu uso mágico em suas obras. De modo bastante interessante, algumas igrejas templárias em Portugal possuem vitrais na forma de pentagramas.

FADAS – FIQUEM MAIS LEVES PORQUE É TEMPO DE DIVERSÃO!


 Há tanto para CELEBRAR em todos os momentos, garantam apreciar cada respiração


MENSAGEM
Por Gulcin Onel (Mavinin Sesi)
22 A 28 DE JUNHO DE 2015

  
Esta semana é um período em que estaremos experimentando momentos mágicos passo a passo.
Às vezes vocês se alteram tanto que perdem a diversão, o humor oculto no momento.

Convidem-nos, deixem-nos refrescá-los com o vento de nossas asas, iluminá-los com a nossa purpurina.

Fiquem mais leves, celebrem.

Há tanto para celebrar em todos os momentos, garantam apreciar cada respiração.

Esperem, as sementes que vocês semearam precisam de relaxamento para crescer.

Quando vocês pararem de resistir, o caminho os conduzirá, tudo que vocês precisam fazer é perceber os momentos mágicos em sua vida.
Então, as portas da sincronicidade se abrirão, tudo que estava em modo de espera fluirá.

Fiquem mais leves porque é tempo de diversão!

Fadas



Tradução do turco para inglês:  Arzu Altınay

Tradução para o português: Blog SINTESE http://blogsintese.blogspot.com



Invocar as FADAS?

De acordo com o folclore que envolve as fadas, elas são criaturas temperamentais e selvagens por natureza. Chamá-las é como invocar qualquer força da Natureza. Elas devem ser tratadas com cuidado, respeito e reverência. As fadas têm suas próprias regras. Os homens que têm contato com as fadas devem obedecê-las porque apesar de pequenas, seu poder é muito grande. Se as fadas se aproximam dos homens por vontade própria, elas serão grandes aliadas e amigas.


As fadas são tidas como elementais que regem o ar, junto com outros elementais, como gnomos, duendes, etc. O conceito e a crença na existência das fadas durante séculos formou o que muitas pessoas denominam egrégora, e partir desta força elas também podem ser invocadas.
A partir do momento que elas são encaradas como espíritos da Natureza, trarão consigo toda esta força.

Ao invocar as fadas, sempre trace um círculo mágico protetor, para protegê-lo de entidades não desejadas.
O nome em inglês das fadas "faeries" ou "fairyes", provavelmente é uma combinação de "fae", vinda da palavra "friend" (amigo, em inglês) e "eire", vinda de "green" (verde) significando, "Amigo Verde (Green Friend). As primeiras histórias de fadas mostram que elas eram, de início, as personagens que levavam presentes aos recém-nascidos.

Fadas podem ser vistas claramente apenas por animais e raramente por humanos, e se alguém tiver essa sorte, poderá, ao menos, ter visto rapidamente uma fada. Mas há algumas poucas exceções, entretanto.

A primeira delas é quando a fada usa uma técnica mágica, o glamour, para mudar a sua aparência física e assim, poder se mostrar aos humanos.

A segunda chance é de vê-las dançando e cantando num ritual que acontece no Verão, no dia em que o Sol está no ponto mais alto do céu.

A terceira chance de se ver uma fada através de uma pedra que tenha sido furada ao meio pela força da água.

O reino das fadas é comandado pela Rainha Titania e seu consorte Príncipe Oberon.

O Folclore gaélico dá muita importância às fadas, tanto nas lendas, como nas músicas. A crença nas fadas invadiu também as lendas celtas. Na Escócia, houve um famoso incidente, em que três mortais, Thomas the Rymer, Tam Lim e o padre Robert Kirk, autor do livro O segredo do povo dos Elfos, Faunos e Fadas, foram levados à Terra das Fadas. Existem algumas hipóteses sobre a origem das fadas:

* Que elas tenham sido formadoras de uma raça, de estatura menor que a dos humanos e que moravam abaixo da superfície;
* Alguns dizem que elas são Anjos Caídos, que foram expulsas do céu, após se negarem a cumprir uma ordem;
* As fadas também são vistas como espíritos dos ancestrais;
* São consideradas também Deuses Antigos, que diminuíram em estatura por não aceitarem a Igreja Católica.
*Mas as fadas fazem parte do imaginário popular graças aos contos e histórias de autores como os irmãos Grimm. Nestas histórias, elas têm papel decisivo, muitas vezes auxiliando o protagonista ou lhe concedendo uma graça que ele jamais poderia alcançar por si.
 

TEXTO DO SONHO DAS FADAS (FAIRY LULLABY)
Postagem: Casa das Fadas


quarta-feira, 24 de junho de 2015

O MILAGRE

Foto: Reprodução

Gosto de árvores. Tenho planos de visitar o Parque das Sequoias, na Califórnia, talvez ainda neste verão. Lá vive a rainha de todas as árvores da Terra, uma sequoia que já existia quando Alexandre, o Grande, usou mais a inteligência do que a força para domar o indomável garanhão Bucéfalo.


Por Davi Coimbra

Uma árvore é um milagre. Estava olhando uma árvore que se ergue aqui perto de casa. É um grande e escuro carvalho. Suas raízes emergem do solo como jiboias e se transformam no tronco poderoso que dois homens juntos não conseguiriam abraçar. Ela se eleva para o céu, frondosa, orgulhosa, amenizando o clima à sua volta e abrigando uma pequena fauna, entre formigas, esquilos e passarinhos. Como é linda. Tamanha perfeição e imponência tem de ser um milagre.

Gosto de árvores. Tenho planos de visitar o Parque das Sequoias, na Califórnia, talvez ainda neste verão. Lá vive a rainha de todas as árvores da Terra, uma sequoia que já existia quando Alexandre, o Grande, usou mais a inteligência do que a força para domar o indomável garanhão Bucéfalo. Estou falando de uma árvore de 2 mil e 500 anos de idade e 82 metros de altura, tão alta quanto um prédio de 30 andares. Essa sequoia tem nome de homem: General Sherman. Deste nome não gosto. O general Sherman foi um matador de índios. Foi ele quem disse que “índio bom é índio morto”.

Os índios sabiam que as árvores são milagres.

Uma mulher grávida também é um milagre. Sempre fico encantado ao ver uma mulher grávida. Ela está “preparando outra pessoa”, como diria Caetano. Como isso é possível, um ser independente e individual se originar das entranhas de outro?
Uma mulher grávida, uma árvore, um gato se espreguiçando, uma tempestade no horizonte, o troar do trovão, o cheiro que se desprende da terra no começo da chuva de verão, o sol que se levanta todos os dias atrás do Monte Fuji, tudo isso é um milagre porque é apenas o que é. Verdade que a mulher grávida, ao contrário de todos os demais exemplos que citei, tem consciência de existir e da sua gravidez.
Ela bem pode estar se preocupando com o futuro da pessoa que está dentro dela, mas o que está acontecendo com seu corpo, a formação do feto até a transformação em criança, aquele processo inteiro se dá independentemente da sua consciência. É uma atividade da natureza, como o ir e vir das ondas do mar. É um milagre.

O homem deixa de ser um milagre quando se inquieta com o que virá. Ele é o único elemento da natureza que tem a concepção do futuro. Na verdade, o homem inventou o futuro. Nem as formigas e os esquilos que acumulam mantimentos no carvalho perto da minha casa se angustiam com o futuro. Sua atividade faz parte do movimento da sua existência, como o dia que sucede a noite.

Tenho a convicção nada mística, mas completamente cerebral, de que nosso maior problema é pensar nos problemas. A cada dia basta o seu cuidado, disse Jesus. Mas aprender a viver bem o dia, sabendo que os problemas do dia seguinte só importam ao dia seguinte, isso também seria um milagre.


 Jornal Zero Hora
24 de junho de 2015




terça-feira, 23 de junho de 2015

O INICIÁTICO – MAGIA NA ‘SALA’ DE AULA



Arte da Ciência e a Ciência da Arte
MAGIA = CAUSAR MUDANÇAS

Enquanto o AURORA navega, é gratificante aportar em belíssimas paisagens..... pura magia, não conhecer o território que visita, mas se encantar de INÍCIO com belas paisagens.

Collegium ad Lux et Nox...

Não é uma praia conhecida aqui, diz o AURORA.
A busca se faz necessária para saber mais sobre algo surpreendente: uma “ESCOLA DE MAGIA”. Lindo!

Com o latin em destaque, a elegância de algum mistério já causa muita curiosidade para desvendá-lo, se é que tem jeito de desvendar algum mistério...

O que chama atenção, ao ler o texto de abertura do site collegium.org.br é a forma da escrita, a leveza na certeza do que se faz ler.

Para eles, ser uma pessoa que pratica magia é tão fácil e sutil, claro, pois o MÁGICO em questão é apenas, analisa o AURORA, uma “ferramenta para a evolução da Alma” – de sua própria Alma.


Isso significa a aquisição de um profundo entendimento de si mesmo e de sua Verdadeira Vontade, adquirido através da combinação de instruções, trabalho individual e de grupo.


Leia abaixo o texto da ESCOLA DE MAGIA:


INÍCIO

Collegium ad Lux et Nox é uma sociedade de livre-pensadores comprometidos com a disseminação do conhecimento iniciático universal adquirido através de mais de 15 anos iniciando buscadores no caminho conhecimento universal.

A Magia está no fundamento de todas as culturas. É a ciência que observa o mundo como vivo, um local que a humanidade compartilha com seres e forças, ideias e poderes, visíveis e invisíveis, com os quais podemos nos relacionar para nossa vantagem ou não.

Magia é a Arte da Ciência e a Ciência da Arte de causar mudanças; é a ferramenta para a evolução da Alma. É a verdadeira ciência da Luz, sem a qual a ciência mundana esquece que existe um fator infinito e incalculável; a filosofia se dispersa em inócuos porquês; e a religião se torna triste e insensata.

Uma Escola busca instruir Estudantes no entendimento e prática da Magia. Isso significa a aquisição de um profundo entendimento de si mesmo e de sua Verdadeira Vontade, adquirido através da combinação de instruções, trabalho individual e de grupo.



segunda-feira, 22 de junho de 2015

AKHENATON - O FARAÓ ILUMINADO

AKHENATON

Muito antes da vinda de Jesus Cristo, precisamente no Antigo Egito, XVIII Dinastia, um personagem maravilhoso deixou as suas profundas marcas no caminhar evolutivo e espiritual do nosso planeta. 


Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial era de Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336 a.C. Foi muito importante para a história do Egito, pois durante seu reinado tentou realizar diversas mudanças na cultura egípcia.

Akhenaton era sempre representado com o disco solar de Aton e os seus braços que o protegiam. Akhenaton tentou representar o faraó não como um simples mortal, mas a de um verdadeiro profeta de Aton e o intermediário entre o seu deus e os homens.

Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos por volta de 1364 a.C., e como um grande faraó da XVIII Dinastia Egípcia, criou pela primeira vez na história da humanidade a noção de um Deus único – Aton, representado pelo disco solar.

Demonstrou também coragem para romper com algumas tradições impostas ao faraó, dentre elas, a de se casar com uma mulher sem origem na realeza, mas sim de origem modesta. O faraó idealizava a formação de uma religião universalista, privilegiando em seu reinado o culto de Aton, apesar da forte influência de Tebas e seu deus Amon, o que certamente influenciou em muito a formação do pensamento de Akhenaton. Mais tarde, ainda vivo e durante o reinado de seu filho, Amenófis III apoiou as mudanças profundas promovidas por ele.

Muito antes dos faraós, a história egípcia conta que deuses desceram dos céus em suas esferas voadoras. Esses deuses Neteru, Iris e Ísis vieram da constelação de Órion, da estrela de Sírius. Todos eles possuíam algo em comum: a cabeça alongada.

O curto mais importantíssimo reinado de Akhenaton, foi sempre envolto em muitos mistérios, muito por conta das grandes transformações propostas por ele na cultura egípcia.

Assim como em diversas culturas antigas, na cultura egípcia também foram encontrados crânios deformados/alongados. Akhenaton, teria uma cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós diziam proceder da linhagem direta dos deuses, e essa seria uma das evidências físicas dessa descendência divina, no caso de Akhenaton.

A característica do crânio alongado continuou pelas Dinastias. Na décima oitava do Império Novo surge Akhenaton,  um faraó que iria mudar para sempre Egito, as escrituras narram que este era um faraó que também havia descido das estrelas.

Da mesma forma que nas regiões das culturas pre-colombinas foram encontrados crânios anômalos, na antiga cultura egípcia um dos maiores faraós Akhenaton, que reinou de c. 1353 a 1338 a. C, é representado com uma cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós do Egito, diziam proceder da linhagem direta dos Deuses. Pode manifestar-se neste faraó a genética dos Deuses, o DNA dos Elohim?



À direita imagem de Akhenaton e à esquerda imagem de Nefertiti. Os “cientistas” não podem explicar estas características físicas, então tentam encaixar Akhenaton numa síndrome denominada de “Marfan”. Esta síndrome produz alargamento das feições e do crânio, rasgos femininos e uma clara infertilidade. Mas é bem sabido, que o faraó teve pelo menos meia dúzia de filhas e aqui é onde não encaixa a história oficial.



Representação da família real, Akhenaton e Nefertiti com 3 de suas filhas, que também apresentaram a anomalia de alargamento do crânio. Uma vez mais a ciência oficial, em pleno século XXI, é incapaz de explicar as causas de ditos fenômenos.


Isto é o que acontece quando comparamos um dos crânios da região pre-colombina e uma estátua do crânio de Nefertiti, mãe da estirpe real faraônica, descendente direta dos Elohim. As formas encaixam e as evidências também. 

Da mesma forma que Akhenaton, sua esposa Nefertiti tinha um crânio estranhamente alongado (Nefertiti seria na verdade prima de Akhenaton, e o casamento de ambos teria sido realizado cumprindo o desejo da mãe de Akhenaton), fruto de sua herança genética. O faraó possuía outras características físicas estranhas, tinha um corpo afeminado. Ele é considerado um ser andrógeno por aqueles que defendem a teoria de que Akhenaton seria um descente direto do Deuses.




Akhenaton mudou a capital do Egito, que antes do seu reinado era Tebas, para uma nova cidade que mandou erguer à qual nomeou de Akhetaton (ou Amarna).

Porém a mudança mais marcante realizada por Akhenaton foi na parte cultural/religiosa, quando destituiu o culto ao deus Amon e privilegiou o culto ao deus Aton, assim também tentando empregar uma cultura religioso monoteísta.

Akhenaton também mudou a arte egípcia. O seu reinado assistiu à emergência da chamada "arte amarniana", que se caracteriza por um lado pelo naturalismo (abundância de plantas, flores e pássaros) e pela convivência familiar do faraó e por outro lado, por uma representação mais realista das personagens (até então os faraós eram sempre representados como figuras esbeltas e de ombros largos, verdadeiras divindades entre os humanos, mas na arte amarniana o faraó era representado com formas mais realistas),   por vezes as representações atingiam o ponto da caricatura. A arte oficial apresenta o rei com uma fisionomia andrógina, com um crânio alongado, lábios grossos, ancas largas e ventre proeminente.

Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária. Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta.

A MÁGICA DE FAZER VENTAR


Todos nós neste mundo, somos seres MÁGICOS.


Estamos sempre criando e transformando a nossa realidade, através da aplicação da nossa vontade sobre a vida. Este poder mágico, no entanto, é maior ou menor conforme o grau de consciência que cada um tem dele. Mas, independente dessa consciência, e também do domínio sobre esse poder, o que conta, acima de tudo, é para qual finalidade o utilizamos. 

Algumas pessoas usam o poder que têm para promover suas conveniências, ou para alimentar suas vaidades. Contudo, elas não se dão conta de que, agindo assim, acabam dominadas pelo poder que acreditam dominar, porque o poder embriaga, e todos os que se deixam embriagar por ele passam a ser seus escravos.




Conversando certa vez com uma pessoa, a respeito do poder da vontade, disse-me ela:

- Gostaria de me tornar também mago.
- E por que você quer se tornar um mago? – perguntei.
- Porque ouvi dizer que os magos têm poderes, e podem até fazer ventar;

E eu acho isso impressionante. Você consegue fazer ventar? – conclui ela.
Respondi que sim, e que eu iria lhe dar uma prova disso. Antes, porém, lembrei-me de contar-lhe uma história:

Certa vez, quando Buda fazia uma viagem de peregrinação pelo Tibet, chegou a um pequeno vilarejo que ficava às margens de um rio. Ao tomarem conhecimento da ilustre presença do mestre, os moradores foram rapidamente saúda-lo, e principalmente aproveitar tão rara oportunidade de aprenderem um pouco sobre seus ensinamentos.

Buda, então, sentou-se sob a sombra de uma árvore, e pôs-se a conversar com aquelas pessoas, permanecendo ali até o fim da tarde.

Quando já se preparava para ir embora, um homem velho, que havia chegado há poucos minutos, aproximou-se dele e lhe disse:

-Mestre, treinei minha mente e meu corpo durante cinquenta anos, e hoje consigo fazer uma coisa que homem nenhum pode fazer.

-E o que é que podes fazer que nenhum outro homem pode? – perguntou Buda.

O ancião apontou para o rio, que estava a poucos metros dali, e respondeu:

-Estais vendo este rio! Posso atravessá-lo andando sobre suas águas.

Ao ouvirem a insólita história do velho, as pessoas em volta ficaram extremamente curiosas para ver tamanha proeza.
Mas Buda respondeu:

-Posso ver que perdeste um precioso tempo em sua vida. Dedicaste cinquenta anos para fazer algo que posso fazer com uma simples moeda em alguns minutos.

Em seguida, Buda retirou uma moeda do bolso e deu-a a um barqueiro, que então o levou até a outra margem, e assim prosseguiu em sua viagem.

Ao terminar a história, levantei-me e liguei o ventilador de teto ao máximo, enquanto pensava o quanto ainda era difícil para as pessoas entenderem que o mais importante não é conhecermos mecanismos ocultos do universo, e então sermos capazes de fazer prodígios, mas sim sermos capazes de praticar o bem.

“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que retine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.” (1 Coríntios, capítulo 13, versículos 1 e 2)

Alexandre Reis  
contato@alexandrereis.com.br
Publicado em 21/6/15: AQUI